Mendes Aguiar

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O Departamento de Comunicação da Câmara Municipal de Rio Claro (SP) divulgou uma nota oficial na tarde de sexta-feira, 23-06-25, após a prisão preventiva do vereador Dalberto Christofoletti, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).

A prisão ocorreu durante a operação “Apropriação Cultural – Fase 2”, que teve apoio do 10º BAEP (Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar) e foi deflagrada no Casarão da Cultura, no centro de Rio Claro/SP.

As investigações correm em segredo de justiça e, por isso, a Câmara não teve acesso aos detalhes das apurações que levaram à prisão do parlamentar. O Legislativo informou que aguarda comunicação oficial para mais esclarecimentos.

O comunicado também menciona que, caso a prisão preventiva seja mantida até a próxima sessão ordinária, marcada para segunda-feira (26), será aplicado o Artigo 81 do Regimento Interno, que prevê a suspensão do mandato e a convocação do suplente. Dalberto é ex-secretário de Cultura e está cumprindo mandato como vereador.

Conforme a investigação, o vereador teria liderado uma organização criminosa que pode ter desviado R$ 814,9 mil dos cofres públicos do município. Segundo nota do MP-SP, outras três pessoas, pessoas vão ter que cumprir medidas cautelares como obrigação de comparecer mensalmente em juízo, proibição de se ausentar do município sem autorização e suspensão do exercício de função pública ou atividade econômica que possa ser utilizada para práticas criminosas.