Mendes Aguiar

Na quinta-feira, 14-11-24, o Tribunal de Justiça de São Paulo, reverteu a sentença que havia absolvido Marcos Willians Camacho (Marcola),  e de sua esposa das acusações de ocultação de bens e lavagem de dinheiro.

Conforme a denúncia, Marcola, a esposa Cíntia Camacho e os sogros teriam adquirido um imóvel no valor de R$ 1 milhão em Alphaville, na Grande São Paulo, utilizando recursos oriundos de atividades ilícitas associadas ao PCC.

A princípio, a Justiça havia aceitado a denúncia, ordenando o sequestro do imóvel e de R$ 480 mil. Contudo, o juiz de primeira instância acabou por absolver os réus, alegando falta de provas. Essa decisão inicial foi desafiada e, em uma reviravolta e a Quinta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça revisou o caso.

A nova análise foi embasada por um laudo técnico da Polícia Civil, elaborado pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro, que revisitou evidências adicionais, incluindo contratos de locação e documentos de promessa de compra e venda do imóvel.

Com a revisão da decisão de primeira instância, Marcola foi condenado a seis anos e quatro meses de reclusão. Sua esposa, Cynthia Gigliori Herbas Camacho, também foi condenada, recebendo uma sentença de quatro anos em regime aberto.

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